Desenvolvimento Sustentável / Ecossistemas / Notícias
Grande Muralha Verde mais perto de se tornar realidade
02/03/2011 - Autor: Fernanda B. Müller - Fonte: Instituto CarbonoBrasil/Agências Internacionais
A construção da Grande Muralha Verde, com 15 Km de largura e 8 mil Km de comprimento ao sul do Deserto do Sahara, está mais perto de se concretizar após receber a aprovação de um comitê sob a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), reportou o The Guardian.
O objetivo da muralha de árvores e arbustos que cruza o continente africano é limitar a desertificação no Sahel, uma zona de transição entre o Sahara ao norte e as savanas ao sul, ao mesmo tempo que contribui para um programa econômico-ambiental internacional englobando países que vivem em extrema pobreza como Burkina Faso, Etiópia e Sudão.
A proteção de recursos hídricos, como o Lago do Chade, a restauração de ecossistemas e o fornecimento de recursos fundamentais como frutas e vegetais são outros benefícios essenciais para a subsistência das populações da região.
“O objetivo do projeto é mais que acabar com a desertificação”, comentou Daniel Andre da UNCCD, “vai direto para o centro da luta contra a pobreza: deve oferecer às pessoas ao longo do continente uma perspectiva econômica para frear a migração de jovens, deve fornecer à região uma ‘almofada’ contra as mudanças climáticas, e desta forma também restaurar a estabilidade política”.
A muralha será composta de múltiplas espécies vegetais de valor econômico adaptadas à seca, com bacias de retenção de água, sistemas de produção agrícola e outras atividades geradoras de renda acompanhadas de infra-estrutura de base.
Especialistas de cada um dos onzes países estudarão uma lista indicativa das espécies vegetais e escolherão as mais apropriadas às suas condições ecológicas. É recomendado que as espécies sejam nativas.
Durante o encontro da ONU, o Global Environment Facility (GEF) confirmou a promessa de alocar até US$ 115 milhões para apoiar a construção, além de outras instituições internacionais que contribuirão com US$ 3 bilhões, segundo o The Guardian.
Grande Muralha Verde mais perto de se tornar realidade
02/03/2011 - Autor: Fernanda B. Müller - Fonte: Instituto CarbonoBrasil/Agências Internacionais
A construção da Grande Muralha Verde, com 15 Km de largura e 8 mil Km de comprimento ao sul do Deserto do Sahara, está mais perto de se concretizar após receber a aprovação de um comitê sob a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), reportou o The Guardian.
O objetivo da muralha de árvores e arbustos que cruza o continente africano é limitar a desertificação no Sahel, uma zona de transição entre o Sahara ao norte e as savanas ao sul, ao mesmo tempo que contribui para um programa econômico-ambiental internacional englobando países que vivem em extrema pobreza como Burkina Faso, Etiópia e Sudão.
A proteção de recursos hídricos, como o Lago do Chade, a restauração de ecossistemas e o fornecimento de recursos fundamentais como frutas e vegetais são outros benefícios essenciais para a subsistência das populações da região.
“O objetivo do projeto é mais que acabar com a desertificação”, comentou Daniel Andre da UNCCD, “vai direto para o centro da luta contra a pobreza: deve oferecer às pessoas ao longo do continente uma perspectiva econômica para frear a migração de jovens, deve fornecer à região uma ‘almofada’ contra as mudanças climáticas, e desta forma também restaurar a estabilidade política”.
A muralha será composta de múltiplas espécies vegetais de valor econômico adaptadas à seca, com bacias de retenção de água, sistemas de produção agrícola e outras atividades geradoras de renda acompanhadas de infra-estrutura de base.
Especialistas de cada um dos onzes países estudarão uma lista indicativa das espécies vegetais e escolherão as mais apropriadas às suas condições ecológicas. É recomendado que as espécies sejam nativas.
Durante o encontro da ONU, o Global Environment Facility (GEF) confirmou a promessa de alocar até US$ 115 milhões para apoiar a construção, além de outras instituições internacionais que contribuirão com US$ 3 bilhões, segundo o The Guardian.
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