TÓQUIO - O Japão atualizou para 11.800 o número de mortos pelo terremoto e o posterior tsunami de 11 de março, enquanto 15.540 pessoas seguem desaparecidas, segundo o último boletim da Polícia japonesa. Na província de Miyagi, uma das mais afetadas, houve 7.192 mortos e 6.300 estão desaparecidos, enquanto o saldo na contígua Iwate é de 3.456 mortos e 4.500 desaparecidos. Já em Fukushima morreram 1.092 pessoas e 4.600 têm paradeiro desconhecido. O Exército japonês, apoiado por soldados americanos, Guarda Costeira e policiais, lançou uma grande operação por mar e ar para resgatar o maior número possível de desaparecidos. Participam das buscas 28 mil soldados de Japão e Estados Unidos, em operação que recuperou 32 cadáveres na sexta-feira,1, o primeiro dia da missão que irá até domingo. O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, deve visitar neste sábado a cidade de Rikuzentakata (Iwate), devastada pelo tsunami, para se reunir com as autoridades locais e visitar as pessoas que foram obrigadas a deixar seus lares. O chefe do Governo partiu de Tóquio no início da manhã deste sábado para fazer uma parada em uma base de operações em Fukushima, a cerca de 20 quilômetros da usina nuclear de Daiichi, para se reunir com os militares que participam dos esforços para controlar a situação na central. Os trabalhos na usina atômica, gravemente danificada pelo terremoto e o tsunami do dia 11, se concentram em drenar a água altamente radioativa que inunda várias áreas e dificulta as operações e em reativar o sistema de resfriamento dos reatores. (Informou a agência espanhola EFE)
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