8 de maio de 2009

Fenômeno da "Pororoca" na Amazônia.
































A pororoca:






A pororoca (uma grande onda que percorre o rio por várias horas), que pode ser vista do espaço e cujo barulho pode ser ouvido a grande distância. O fenômeno da Pororoca que ocorre na região Amazônica, principalmente na foz do seu grandioso e mais imponente rio, o Amazonas, é formado pela elevação súbita das águas junto à foz, provocada pelo encontro das marés ou de correntes contrárias, como se estas encontrassem um obstáculo que impedisse seu percurso natural. Quando ultrapassa esse obstáculo, as águas correm rio a dentro com uma velocidade de 10 a 15 milhas por hora, subindo uma altura de 3 a 6 metros.
No Estado do Amapá, ela ocorre na ilha do Bailique, na "Boca" do Araguari, no Canal do Inferno da Ilha de Maracá em diversas partes insulares e com maior intensidade nos meses de janeiro a maio. É sem dúvida, um dos atrativos turísticos mais expressivos, que embora temível, torna-se um espetáculo admirável por todos. Consta que
Vicente Yáñez Pinzón e a sua tripulação presenciaram a Pororoca quando desceram a foz do Rio Amazonas e ficaram surpresos com a grandeza e a beleza ímpar do fenômeno. É sabido que em janeiro de 1500 ela quase destruiu as suas embarcações.
A pororoca prenuncia a enchente. Alguns minutos antes de chegar, há uma calmaria, um momento de silêncio. As aves se aquietam e até o vento parece parar de "soprar". É ela que se aproxima. Os caboclos já sabem e rapidamente procuram um lugar seguro como enseadas ou mesmo os pontos mais profundos dos rios para aportar suas embarcações seguras de qualquer dano, pois a canoa que estiver na "baixa-mar", onde ela bate furiosa e barulhenta, levando árvores das margens, abrindo furos, arranca, vira e leva consigo. Existem várias explicações da causa da Pororoca, porém a principal consiste na mudança das fases da lua, principalmente nos equinócios. com maior propensão da massa líquida dos oceanos, força que na Amazônia é percebida calculadamente a mais de mil quilômetros, e o barulho ensurdecedor ouve-se até com duas horas de antecedência à vinda da "cabeceira" da Pororoca. Quando ela passa formam ondas menores, os "banzeiros", que violentamente morrem nas praias.




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